quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Resenha: A Promessa do Tigre - Colleen Houck (Luiz)

     A Promessa do Tigre foi escrito por Colleen Houck e contém 111 páginas de história e algumas extras sobre outros conteúdos. Publicado no Brasil pela Editora Arqueiro, trouxe aos fãs da série um volume adicional para acalmá-los até o lançamento do quinto e último livro da saga A Maldição do Tigre. Confesso que gostei do que acontece aqui.
     Em “A Promessa do Tigre”, a narradora é Yesubai. Para quem não se lembra, Yesubai era o amor de Dhiren e Kishan antes deles serem amaldiçoados. Neste exemplar, ela nos conta como era a sua vida, com uma breve passagem pela infância. Ao longo da história percebemos o quão Lokesh, seu pai, maltratava Yesubai e sua fiel amiga e babá (Isha). Aqui, temos uma geral da sua dúvida por qual lado seguir, sobre como era a vida dos Rajaram, como a rainha Deschen era decidida e carinhosa, entre outros pontos não contados nos volumes anteriores.
    Um personagem que aparece pouco nos três primeiros livros, mas que é constantemente
falado, aqui assume o mesmo papel de antagonista. Porém, com um pouco mais de foco sobre ele. Sim, estou falando de Lokesh. Provável que se eu contar algo mais sobre o livro acabe com a surpresa dele, mas basicamente ele conta sobre os antecedentes a maldição dos dois tigres.
    Demorei uns três dias para lê-lo, não por ser ruim nem nada do tipo, mas por não querer que ele acabasse, pois sei que vai demorar um pouco até o lançamento do último. Esse sim vai ser uma leitura sofrida. Recomendo a leitura dele para quem já leu o quarto volume, pois pode relacionar alguns fatos presentes no decorrer da série. E para os fãs que querem matar a saudade da escrita de Houck, não tenham medo de comprá-lo e se deixe aventurar nessas 111 páginas de emoção, ação e “tortura”.
     "O rei ficou de pé e deu uma volta ao meu redor. Relutante, meu pai soltou meu braço. Ser exibida assim era humilhante, mas era ainda pior saber que meu pai encontraria alguma forma de me culpar pelos atos do rei. Não somente me daria uma surra severa como em hipótese alguma deixaria a cidade. Ao menos enquanto meu futuro estivesse incerto."
Página 35.


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